A carne suína está no prato da maioria dos brasileiros, e não por acaso, nosso país figura entre os maiores produtores mundiais deste alimento.
Contudo, por incrível que pareça, muitas pessoas ainda acreditam em certos mitos que desestimulam o seu consumo, quando na verdade ele é capaz de proporcionar diversos efeitos positivos para a saúde.
Para desmistificar o assunto, a seguir, vamos abordar quais os benefícios mais importantes da carne suína, esclarecer algumas visões erradas sobre ela e apresentar um conceito geral sobre sua produção ao redor do mundo.
Carne suína: um panorama do consumo e produção no mundo
Antes de tratarmos sobre os benefícios da carne suína na alimentação humana, é importante ter uma visão clara sobre como ela se situa no contexto alimentar e produtivo mundial.
Para você ter uma ideia, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o consumo do alimento deve atingir cerca de 103 milhões de toneladas em 2021, o que representa um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior.
Veja abaixo quais são os países que mais consomem e quais são os líderes em sua produção:
Maiores consumidores
De acordo com o portal de estatísticas da EMBRAPA, o líder em consumo de carne suína em janeiro de 2021 foi a China, com 47.995 mil toneladas consumidas.
Atrás dela, está a União Europeia, com 19.960 mil toneladas, os Estados Unidos, com 10.106 mil e a Rússia, com 3.480 mil toneladas.
Já o Brasil ocupa o quinto lugar, com 3.025 mil toneladas, sendo seguido por países como Japão, Vietnã, México, Coreia do Sul e Filipinas, que não ultrapassam as 3.000 mil toneladas.
Os dados são bastante alinhados à capacidade produtiva de cada nação, já que são as mesmas que figuram como líderes na produção de carne suína, variando apenas em seu posicionamento.
Maiores produtores
Com base na mesma pesquisa citada acima, a China também é a maior produtora de carne suína, com 43.500 mil toneladas no mês de janeiro.
Depois dela, a União Europeia produziu 24.040 mil toneladas e os Estados Unidos 12.936 mil . Dessa vez, o Brasil está na quarta posição do ranking, com 4.250 mil toneladas.
Depois temos a Rússia com 3.600 mil toneladas, além de Vietnã, Canadá, México, Coreia do Sul e Japão, respectivamente, que não passam da marca das 3.000 mil toneladas.
Os dados do início do ano estão alinhados ao panorama geral do mercado de carne suína, que de acordo com informações da ABARES publicadas no portal Zoetis, traz os mesmos protagonistas.
A China tem, em média, 43,87% da produção mundial, enquanto a União Europeia tem 22,62%, os Estados Unidos 11,97% e o Brasil, também aparece em quarto lugar nesse levantamento com 3,88%.
Inclusive, das cerca de 649.382,28 mil toneladas produzidas em território nacional, 16% são para exportação, sendo que a região sul é a que mais produz e exporta.
Quais os benefícios da carne suína?
O elevado consumo de carne suína no mundo não só demonstra como a suinocultura é relevante para o mercado, mas também reforça sua importância na dieta das pessoas.
Ainda que alguns mitos (que desmistificamos logo no próximo item) sejam contrários a essa percepção, diversos estudos já apontam os benefícios que podem ser obtidos a partir do alimento. Os principais deles incluem:
- Ajuda na manutenção da massa muscular, já que a carne suína é rica em proteínas de alto valor biológico, necessários para manter a massa magra;
- É rica em vitaminas do complexo B, que dão energia para o organismo e contribuem para uma série de atividades biológicas, como na melhoria da pele, na prevenção de enxaquecas e no combate à perda de memória;
- Tem altos teores de selênio, o que agrega à carne suína benefícios para um envelhecimento mais saudável;
- Tem menos sódio e mais potássio que outras carnes, o que faz o consumo regular de cortes magros ser anti-hipertensivo;
- Previne a anemia, já que 100g de carne suína correspondem de 10% a 22,5% da quantidade ideal de ferro que deve ser ingerida diariamente;
- Fortalece o sistema imunológico, graças à presença rica de vitaminas A e C, além do Zinco e do Ferro.
Mitos e verdades sobre a carne de porco
Como ressaltamos ao longo do artigo, a carne suína tem mitos e verdades diversos, sendo que os principais deles muitas vezes desestimulam sua presença na alimentação cotidiana. Vamos abordar algumas dessas afirmações e esclarecer porque elas estão equivocadas:
Mito: a carne suína sempre deve estar bem passada
Muitos acreditam que não é possível explorar diferentes pontos durante o preparo da carne suína, e que ela sempre deve ser muito bem passada para evitar contaminações.
Na verdade, todo alimento de má procedência gera riscos, mas as técnicas de manejo nas granjas e frigoríficos brasileiros são muito rigorosas para garantir a qualidade total do produto.
Com uma suinocultura segura, moderna e alinhada aos principais avanços mundiais, os consumidores não precisam se preocupar na hora de degustar o ponto que preferirem, desde que adquiram o alimento com fornecedores confiáveis e inspecionados.
Mito: a carne suína é seca e não tem muitas possibilidades de receitas
A carne suína, assim como qualquer tipo de carne, só fica seca se for muito bem passada. Se ela for cozida deixando seu meio levemente rosado, a tendência é que ela fique muito suculenta e saborosa.
Além disso, seu preparo é prático e pode ser feito de diversas maneiras, desde um steak que fica pronto em minutos, até sua combinação com diferentes tipos de molhos e diversos pratos para diferentes gostos e tipos de gastronomia.
Mito: a carne suína é considerada “gorda”
Outro mito comum é que a carne suína tem excesso de gordura, mas a verdade é que isso só ocorre com certos cortes.
Para você ter uma ideia, cerca de 15 cortes de carne suína são aprovados pela Nacional Heart Foundation como seguros para a saúde do coração, sendo que 7 deles são inclusive menos gordurosos do que um peito de frango sem pele.
Os constantes avanços tecnológicos no setor de carne suína têm difundido seus benefícios para ainda mais consumidores nos últimos anos, já que suas facilidades proporcionam melhores condições para os investimentos dos produtores.
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