A automação de processos está se tornando cada vez mais difundida no mercado, e seu uso na indústria já virou regra em termos de competitividade.
Afinal, a redução de custos, o ganho de produtividade e o aumento da eficiência operacional são apenas alguns dos benefícios de automatizar a cadeia de produção.
Para os empreendedores e trabalhadores do setor de carne suína, é fundamental conhecer e se adequar a essa tendência.
Isso porque, o segmento está atento aos seus avanços, e o elevado nível de qualidade conferido pela automação de processos já influencia diretamente o padrão sensorial e microbiológico das carnes comercializadas.
Quer entender melhor o conceito e descobrir como se alinhar a esse movimento que está ditando o futuro da área? Acompanhe o artigo e fique por dentro das informações mais importantes sobre o assunto.
Porque automatizar seus processos de suinocultura?
Até pouco tempo atrás, a ideia de automação de processos era restrita apenas às grandes empresas multinacionais.
Inclusive, hoje em dia, muitos gestores ainda acreditam que esse tipo de mudança está ligado a gigantescos investimentos, inacessíveis para os pequenos e médios negócios.
Contudo, os crescentes avanços tecnológicos, as inovações cada vez mais presentes no mercado e o aumento da conectividade tornaram mais difundidos os recursos e equipamentos empregados na otimização operacional.
Além disso, o acesso ao crédito é favorecido aos segmentos agrícola e pecuário, o que torna a automatização ainda mais viável para impulsionar os negócios.
Como mencionamos na introdução, aderir a essa tendência já não é mais um diferencial para os produtores de carne, mas sim uma obrigação para quem deseja sobreviver e prosperar em um cenário cada vez mais avançado e competitivo.
Nesse sentido, ao investir na automação de processos, é possível garantir:
- Maior controle sobre a produção, que se torna mais alinhada à demanda;
- Redução nos desperdícios, com melhor aproveitamento de matérias-primas e insumos;
- Ganho significativo de produtividade, já que as análises se tornam automatizadas, as planilhas manuais são eliminadas, retrabalhos são evitados e os técnicos podem direcionar seus esforços para tarefas mais relevantes nas rotinas da granja;
- Garantia de segurança sanitária em todo o processo, com práticas de higiene e limpeza inerentes à operação, bem como o alinhamento às BPF.
No próximo item, entenda como a difusão do 5G e o crescimento da conectividade estão impulsionando a automação de processos na suinocultura.
Tecnologia 5G a serviço da suinocultura
Para otimizar as fases de produção e aumentar a produtividade por meio da automação de processos, é preciso primeiro digitalizar as rotinas operacionais.
Quando falamos sobre digitalização, é impossível dissociá-la das conexões e das tecnologias promovidas pela internet. Ou seja, para automatizar as granjas, é imprescindível ter uma boa cobertura e alta velocidade de conexão.
Uma vez que, são elas que viabilizam meios mais eficientes de gestão, como sistemas conectados à nuvem para o controle de temperatura, monitoramento da criação, acompanhamento meteorológico, direcionamento de recursos como água, e assim por diante.
Soma-se a isso a necessidade cada vez maior de comprar insumos online e de monitorar todas as aquisições de forma interconectada, a fim de otimizar o direcionamento e o gerenciamento dos investimentos.
Frente a essas demandas, uma das grandes limitações do campo é o acesso a bons provedores de internet, principalmente nas áreas mais afastadas.
Felizmente, o crescimento da tecnologia 5G está democratizando a conectividade, garantindo o mais elevado padrão de conexão, sem que isso dependa de infraestruturas físicas mais complexas, como os cabos de fibra óptica, por exemplo.
De acordo com dados reunidos pela NSC Total, a tendência é que o 5G chegue aos locais mais remotos do campo até 2028.
Dessa maneira, se estar conectado já era uma regra para prosperar na suinocultura, essa realidade tende a abranger praticamente todos os negócios do setor.
A que devo me atentar quando automatizar meus processos?
Com os pontos levantados acima, é evidente que a automação de processos depende do uso de bons sistemas, equipamentos interconectados via internet e recursos de gestão cada vez mais tecnológicos.
Porém, outros cuidados fundamentais precisam ser observados por quem deseja ter sucesso ao automatizar sua granja. São eles:
Autorização ambiental
A automação de processos exige a instalação de novos equipamentos e, em muitos casos, também demanda a ampliação da área de produção (o que também pode influenciar a flora e a fauna nativa).
Por conta disso, antes de tudo, é preciso certificar-se de que a granja tem autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e está em conformidade com as suas exigências.
Dimensionamento da área
A área direcionada à automação de processos também tem influência direta sobre a capacidade e a ampliação do volume produtivo.
Por isso, o dimensionamento é importante para que as mudanças ocorram de forma correta e gerem os resultados esperados.
Inclusive, esse é um cuidado diretamente relacionado às supracitadas exigências do MAPA. As unidades de tratamento, por exemplo, devem ter distância mínima de 50 metros de estradas e resistências.
Plano de gerenciamento de dejetos
Se a automação de processos é capaz de aumentar a produção, é preciso observar se o Plano de Gerenciamento de Dejetos está alinhado às expectativas de crescimento.
Para isso, é necessário avaliar as atuais condições do local, suas tendências de ampliação e outros pontos passíveis de otimização, como por exemplo, a instalação de biodigestores para o uso de biogás oriundo dos dejetos.
Avaliação de custos
Muitas vezes, os produtores não possuem capacidade de investimentos para promover imediatamente uma automação de processos integral, com tudo feito de uma vez só.
Geralmente, é mais viável que essas mudanças ocorram progressivamente, com senso de prioridade para que cada etapa siga uma lógica pré-estabelecida e com resultados positivos durante a implementação.
Para o primeiro passo, é recomendado investir na coleta e tratamento de dejetos, que mencionamos acima. Depois, o ideal é seguir para a produção e distribuição de ração, seguindo para o fechamento de cortinas, nebulização e ventilação.
Conclusão
Por mais que a automação de processos seja uma realidade mais presente em países desenvolvidos, como Estados Unidos ou nações da Europa, a tendência é que o Brasil tenha um rápido aumento em sua adesão.
Porém, para que a otimização garantida pela tecnologia seja uma regra na suinocultura nacional, é fundamental que os empresários do ramo reconheçam seu valor e evoluam seus conhecimentos sobre as possibilidades da área.
Além disso, o crescimento também depende da troca de experiências com outros setores, de incentivos do poder público e de investimentos cada vez maiores em inovação e conectividade.
Assim, mesmo que esse movimento seja irreversível, é preciso agir ativamente para que suas vantagens sejam mais presentes e crescentes nas granjas.
Aos produtores que desejam aderir à automatização, atualmente já é possível ter acesso a soluções de excelência na área, com sistemas para monitorar dados em tempo real, promover o controle de ambiência e uma gestão nutricional mais inteligente.
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